terça-feira, 20 de setembro de 2011

Alice...


Alice. Simples, banal, um apelido novo que minha amiga Aline me deu... Por quê? Isso já não é tão simples.

Venho trabalhando intensamente meus desejos e aspirações para finalmente dar um rumo as minhas expectativas; quem disse que eu consegui?! Às vezes me pergunto se realmente é isso que eu quero; um rumo, uma direção, um final; diz-me. Os finais, sempre os mesmos e felizes, eu quero é sempre ter um começo, me perder no mundo das maravilhas, das descobertas...

Alice sim que foi feliz. Experimentou, começou e acordou para começar tudo de novo... Um final feliz? Um começo feliz... As loucuras dos começos...

Que diversão esses começos. Eles nos fazem sentir jovens, vivos. 
A juventude sempre foi algo que tive medo de perder; alguns têm medo da morte, mais eu tenho mesmo é medo de perder o ar da juventude, o pensar exasperadamente em qualquer coisa, o experimentar simplesmente porque não se pode esperar um depois que parece sempre longe da vontade do agora, que supera os perigos de uma vida sem graça.

Tenho um sonho impossível aos olhos sem imaginação, porém perfeitamente possível para mim. Viver num país das maravilhas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário