Estrelas...

Você pode até brincar de seriedade, de indiferença, mais não existe ninguem avulso ao céu... Os prazeres de observar são ilimitados. Quem poderia estar lá? Quem poderia estar aqui?Só sabe quem viu...

Eu poderia não estar lá, mas estava,"a vida nada mais é que um acaso",e acasos são casos consumados.

Eu poderia filosofar um dia todo, uma vida toda, mais viver é bem mais gostoso...

O gosto do desconhecido, a curiosidade do que você não sabe no que vai dar é bem mais divertido que o ser previsível. Arrisque, busque as estrelas do céu, a um mundo de possibilidades, e alguém... Pode realmente estar lá.

Beleza...

Em um mundo onde a beleza é considerada fundamental e tem um padrão especifico fica um pouco difícil se assumir e se amar do jeito que é.

Onde olhamos são padrões que nos levam sempre a nos comparar, depreciar e não nos aceitar. Menina acorda, você é linda!. Se ame como você é, por que você não é só essa casca, você é sentimento, vibração, amor, beleza, insegurança, tristeza, alegria. Ande como se você fosse a única, você pode até tropeçar, você pode cair, mais o sentimento de levantar e seguir com a cabeça erguida; a esse ninguém tira de você, e ele é tão gostoso, mesmo que por dentro você esteja querendo sumir quando tenta transparecer força ela é tão grande que ela nasce em você.

Gordinha, magrinha, gostosona, sequinha, malhada, você pode ser o que quiser. Você pode ser o melhor que há em você... Você mesma... 

Alice...

Alice. Simples, banal, um apelido novo que minha amiga Aline me deu... Por quê? Isso já não é tão simples.

Venho trabalhando intensamente meus desejos e aspirações para finalmente dar um rumo as minhas expectativas; quem disse que eu consegui?! Às vezes me pergunto se realmente é isso que eu quero; um rumo, uma direção, um final; diz-me. Os finais, sempre os mesmos e felizes, eu quero é sempre ter um começo, me perder no mundo das maravilhas, das descobertas...

Alice sim que foi feliz. Experimentou, começou e acordou para começar tudo de novo... Um final feliz? Um começo feliz... As loucuras dos começos...

Que diversão esses começos. Eles nos fazem sentir jovens, vivos. 
A juventude sempre foi algo que tive medo de perder; alguns têm medo da morte, mais eu tenho mesmo é medo de perder o ar da juventude, o pensar exasperadamente em qualquer coisa, o experimentar simplesmente porque não se pode esperar um depois que parece sempre longe da vontade do agora, que supera os perigos de uma vida sem graça.

Tenho um sonho impossível aos olhos sem imaginação, porém perfeitamente possível para mim. Viver num país das maravilhas. 

Sagitariana...

Exageradamente honesta comigo e com os outros. 

Ás vezes peco. Se não sou querida, apreciada, dou de costas e vou embora...Dizem que sagitarianos não se casam, não gostam de amarras, não é isso. Alguns romances ou relacionamentos são baseados em hipocrisias e mentiras., Sinceramente isso não me agrada.

Extremamente apaixonada, quero intensidade e experiências. Exagerada, curiosa. Acima de tudo trato seres humanos como humanos. 

Quero amar homens lindos e com isso quebrar o mito da beleza.

Amar homens ricos e com isso quebrar o mito do dinheiro.

Amar homens poderosos e com isso quebrar o mito do poder.

Amar homens comuns também. 

Amar homens porque o sexo é bom.

Quero me deslumbrar com a inteligência e viver simplesmente por que é maravilhoso... Ser do vento, sentir a mudança das correntes. Porque tudo que não muda fica chato. Ganhar, perder, experimentar acima de tudo, o que é a vida sem experimentação?!
Você deveria conhecer alguém de sagitário, somos seres deliciosos de libido delirante, ousados, impulsivos, de com fé inabalável. No que acreditamos... 

A como eu me perco na entusiástica das bolhas de um bom pró-seco. A autenticidade me salta as veias, meu otimismo causa inveja aos descrentes e contagia aos que se permitem. Eu não cresci. Prefiro não crescer. O ar da inocência das crianças me traz certa juventude, brincadeira, deixando tudo menos sério ou menos sem graça. 

Difícil me apanhar vivo às pressas, aos delírios. Esses delírios, devaneios de uma moça que quer vida, quer viver, acreditar. Eu acredito.

Caroline Luíse com trechos adaptados de Evandro Santos.